quinta-feira, 9 de agosto de 2007

SÓ CREIO EM JESUS, DOUTOR

Odilon Trindade

Eu advogava numa pequena cidade do interior de Santa Catarina. Certa feita, apareceu uma senhora idosa em meu escritório, contando-me seu marido havia morrido recentemente e que, entre seus filhos, havia um que era doente mental. Qual a providência a ser tomada para que ele fosse representado no inventário, perguntou-me a mãe.
Comecei a explicar-lhe que, nestes casos, o juiz nomeia um curador para o incapaz.
Fui interrompido bruscamente:
- Doutor, eu sou evangélica e meu filho não vai ser tratado por nenhum curador (curandeiro).

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